A cassação do prefeito é orquestrada pelo vereador e ex-deputado Zé Orlando, adversário político de Diringa, que possui interesse em dar posse ao vice-prefeito João Batista Araújo da Silva (Batista Leonardo). Ele já teria compilado pelo menos oito vereadores, mas seriam necessários no mínimo nove votos, por isso ele estaria utilizando de manobras jurídicas para garantir a aprovação do afastamento do prefeito.
Em março, durante uma sessão que discutia o afastamento do prefeito Diringa, centenas de manifestantes foram até câmara e a sessão teve que ser suspensa por conta dos protestos.
No mês de abril, Raimundo Nonato Abrão Baquil e o vice-prefeito João Batista Araújo da Silva, haviam sido afastados pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, Rodrigo Otavio Santos por alegação de captação ilícita de sufrágio e de abuso de poder econômico. Mas, a decisão de primeiro grau coube recurso e Diringa voltou ao cargo por deferimento da Corte Eleitoral que acatou o pedido de liminar suspendendo o afastamento.
Durante uma tumultuada sessão o vereador Zé Orlando, relator da Comissão Processante deu parecer favorável ao afastamento do prefeito Diringa, em seguida houve a votação por parte dos vereadores presentes, onde 7 vereadores votaram com o parecer do relator, ou seja, a favor do afastamento do prefeito e 4 vereadores foram contrários a parecer, Alexandre Baquil (PV), Maria do Carmo (PSD), Bernardo Bento (PRP) e Rafael Fonseca (PHS).
Com término da sessão os populares contrários ao afastamento do prefeito Diringa, aguardavam a saída dos vareadores, Zé Orlando e Zedimar eram os mais hostilizados. A força policial presente fez um cordão de isolamento na tentativa de proteger os vereadores, porém, alguns manifestantes atiram ovos nos vereadores (Zedimar e Zé Orlando), gerando uma grande confusão, que resultou com detenção de alguns manifestantes.
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